Considerando as informações e o conteúdo estudado sobre a relação da família com o portador de doença mental, podemos afirmar que o comportamento de exclusão familiar é uma herança arcaica por várias razões: 1. Os familiares em geral desejavam distância do familiar diagnosticado com doença mental. Isso ocorria devido ao estigma e preconceito associados às doenças mentais, o que levava os familiares a se afastarem e evitarem o convívio com o portador da doença. 2. A família prejudicava os meios de tratamentos psiquiátricos que deveriam ser individualizados. Muitas vezes, os familiares não compreendiam a importância de um tratamento adequado e personalizado para o portador de doença mental, o que dificultava o acesso a cuidados adequados e eficazes. 3. No modelo manicomial, os familiares eram afastados de seu ente familiar e muitas vezes eram considerados culpados pelo adoecimento da pessoa. Esse modelo de tratamento, que era predominante no passado, promovia a exclusão dos familiares do processo de cuidado e tratamento, além de culpabilizá-los pelo adoecimento do indivíduo. É importante ressaltar que essas atitudes e comportamentos estão sendo superados atualmente, com a valorização do cuidado integral e da inclusão social das pessoas com doença mental.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar