Resumo sobre a reforma trabalhista
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Ed 
Fabio Luiz
A Reforma Trabalhista é uma alteração na legislação trabalhista brasileira que entrou em vigor em novembro de 2017, com o objetivo de modernizar e flexibilizar as relações trabalhistas no país.
A reforma trouxe diversas mudanças, como a possibilidade de acordos coletivos terem mais peso do que a lei em algumas situações, o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, a flexibilização da jornada de trabalho, a criação do contrato de trabalho intermitente, a possibilidade de parcelamento das férias em até três vezes, entre outras.
Para seus defensores, a reforma trabalhista reduz a burocracia e os custos para as empresas, aumenta a empregabilidade e a segurança jurídica nas relações trabalhistas. Já para seus críticos, a reforma enfraquece os direitos dos trabalhadores, aumenta a informalidade e a precarização do trabalho, além de reduzir a arrecadação das entidades sindicais e diminuir a capacidade de negociação dos trabalhadores.
Em resumo, a Reforma Trabalhista é uma mudança significativa na legislação trabalhista brasileira, que busca modernizar e flexibilizar as relações de trabalho no país. Suas consequências e impactos na sociedade e na economia ainda são objeto de debates e discussões.
Patrícia Gabrielle Sousa
Algumas das principais mudanças trazidas pela reforma trabalhista incluem:
1. Negociação coletiva: A reforma fortaleceu os acordos e convenções coletivas, permitindo que sindicatos e empregadores negociem diretamente condições de trabalho, desde que respeitados alguns direitos fundamentais dos trabalhadores.
2. Jornada de trabalho: Foi instituído o regime de trabalho em tempo parcial, com limite de até 30 horas semanais, e a possibilidade de horas extras nesse regime. Além disso, a jornada de trabalho poderia ser negociada por acordo individual, desde que não ultrapassasse o limite máximo de 44 horas semanais.
3. Terceirização: A reforma ampliou a possibilidade de terceirização, permitindo que empresas terceirizem tanto atividades-meio quanto atividades-fim. Isso significa que as empresas têm mais liberdade para contratar serviços terceirizados para diversas áreas de sua operação.
4. Férias: Foi permitido fracionar o período de férias em até três períodos, sendo que um deles não poderia ser inferior a 14 dias. Além disso, a reforma estabeleceu que as férias não podem iniciar nos dois dias que antecedem feriados ou dias de repouso semanal remunerado.
5. Teletrabalho (home office): A legislação passou a regulamentar o trabalho realizado à distância, estabelecendo direitos e responsabilidades tanto para o empregador quanto para o empregado que desempenham suas atividades em regime de teletrabalho.
6. Demissão e rescisão contratual: Foi criado o chamado "acordo de demissão", no qual empregado e empregador podem, de comum acordo, definir as condições da rescisão contratual, com algumas restrições para o pagamento das verbas rescisórias.
Essas são apenas algumas das principais mudanças trazidas pela reforma trabalhista no Brasil. É importante ressaltar que as opiniões sobre a reforma são diversas, havendo tanto defensores que afirmam que ela trouxe maior flexibilidade e estimulou a economia, como críticos que alegam que houve precarização dos direitos dos trabalhadores.
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