A exposição a agentes teratogênicos pode ter várias consequências para mulheres grávidas e seus bebês. Alguns exemplos incluem: 1. Malformações: A exposição a teratogênicos pode causar malformações congênitas no feto, afetando o desenvolvimento de órgãos e sistemas. 2. Retardo de crescimento: Alguns agentes teratogênicos podem levar ao retardo de crescimento intrauterino, resultando em um bebê com baixo peso ao nascer. 3. Lesões cutâneas: Alguns teratogênicos podem causar lesões na pele do feto, como erupções cutâneas ou manchas. 4. Lesões oculares e encefálicas: A exposição a certos agentes teratogênicos pode levar a lesões nos olhos e no cérebro do feto, afetando sua visão e desenvolvimento neurológico. Além disso, cada agente teratogênico específico pode ter consequências adicionais. Por exemplo: - Rubéola: Pode causar a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que pode levar a catarata, glaucoma, defeitos cardíacos, surdez e deformidades dentárias, entre outros. - Citomegalovírus (CMV): A infecção por CMV pode causar lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia e desenvolvimento anormal da retina. - Álcool: O consumo de álcool durante a gravidez pode causar alterações na forma do rosto do bebê, microcefalia, retardo de crescimento intra e pós-uterino e anomalias no sistema nervoso central. - Tabagismo: Fumar durante a gravidez pode causar desnutrição, déficit de atenção e possíveis fendas na boca e no rosto, além de placenta prévia e descolamento, o que pode levar à perda do bebê. - Maconha: O uso de maconha durante a gravidez pode causar prematuridade, baixo peso ao nascer, complicações neurológicas, anomalias congênitas, aborto espontâneo e morte perinatal. - Cocaína e Crack: O uso de cocaína e crack durante a gravidez pode causar deslocamento da placenta, baixo crescimento intrauterino, prematuridade e baixo peso ao nascer, além de aborto espontâneo, hipertensão gestacional e infarto cerebral fetal. É importante ressaltar que as mulheres grávidas não devem tomar nenhum medicamento sem consultar primeiro o médico responsável pelo pré-natal, pois os medicamentos utilizados pela gestante chegam ao feto através da placenta. O cuidado pré-natal é essencial e deve ser iniciado imediatamente após a descoberta da gravidez, durando ao longo dos 9 meses de gestação. A realização de consultas desempenha um papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de doenças, tanto maternas quanto fetais, permitindo intervenções oportunas.
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