A provável substância acumulada no fígado deste paciente é a gordura, caracterizando o caso clínico como esteatose hepática ou fígado gorduroso.
O órgão que comumente sofre este tipo de acúmulo é o fígado. O fígado é mais propenso a essa lesão devido ao seu papel central no metabolismo lipídico. Ele está envolvido na síntese, armazenamento e degradação de gorduras. Quando há um desequilíbrio entre a entrada e a saída de lipídios no fígado, ocorre o acúmulo excessivo de gordura, levando à esteatose hepática.
As duas principais causas que resultam no desenvolvimento da esteatose hepática são:
a) Esteatose hepática não alcoólica: Essa forma de acúmulo de gordura no fígado ocorre em indivíduos que não consomem quantidades significativas de álcool. É geralmente associada a fatores como obesidade, resistência à insulina, diabetes, hiperlipidemia, dieta inadequada e sedentarismo.
b) Esteatose hepática alcoólica: Nesse caso, o acúmulo de gordura no fígado é causado pelo consumo excessivo e crônico de álcool. O álcool interfere no metabolismo hepático, levando ao acúmulo de lipídios no fígado.
Com base nos dados apresentados no caso clínico, as possíveis causas que levaram o paciente J. P. V a desenvolver esteatose hepática são: obesidade grau II, dieta inadequada com excesso de carboidratos e gorduras, além do histórico de consumo excessivo de álcool, caso seja aplicável.
As características macroscópicas esperadas em um fígado com esteatose hepática por acúmulo de gordura são:
Aumento de volume do fígado, tornando-se mais pesado;
Superfície hepática pálida ou amarelada;
Textura aumentada e difusa do parênquima hepático;
Possibilidade de identificação de áreas de gordura amarelada a esbranquiçada ao corte.
É importante ressaltar que o diagnóstico definitivo da esteatose hepática requer avaliação histopatológica por meio de biópsia hepática, para confirmar o acúmulo de gordura nas células hepáticas.
espero ter ajudado <3
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