Leia o excerto de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis: CAPÍTULO VII / O DELÍRIO “Que me conte, ainda ninguém relatou o seu própr...
Leia o excerto de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis: CAPÍTULO VII / O DELÍRIO “Que me conte, ainda ninguém relatou o seu próprio delírio; faço-o eu, e a ciência mo agradecerá. Se o leitor não é dado à contemplação destes fenômenos mentais pode saltar o capítulo; vá direito à narração. Mas, por menos curioso que seja, sempre lhe digo que é interessante saber o que se passou na minha cabeça durante uns vinte a trinta minutos. Primeiramente, tomei a figura de um barbeiro chinês, bojudo, destro, escanhoando um mandarim, que me pagava o trabalho com beliscões e confeitos: caprichos de mandarim. Logo depois, senti-me transformado na Suma Teológica de S. Tomás, impressa num volume, e encadernada em marroquim, com fechos de prata e estampas; idéia esta que me deu ao corpo a mais completa imobilidade; e ainda agora me lembra que, se
a. O capítulo é dispensável, pois não acrescenta informações relevantes à narrativa. b. O capítulo é importante para a narrativa, pois revela o estado mental do personagem. c. O capítulo é confuso e não contribui para o desenvolvimento da história. d. O capítulo é uma digressão desnecessária e não tem relação com a trama principal. e. O capítulo é uma tentativa do autor de inserir elementos de suspense na narrativa.
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