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Descreva cada uma das complicações precoces das fraturas de fêmur: Síndrome compartimental, Tromboembolia, Coagulopatia intravascular disseminada e...

Descreva cada uma das complicações precoces das fraturas de fêmur: Síndrome compartimental, Tromboembolia, Coagulopatia intravascular disseminada e Infecção. E descreva cada uma das complicações tardias: Necrose avascular, Reação dos aparelhos de fixação interna, Pseudoartrose, Osteoartrose, Distrofia simpática reflexa e Ossificação heterotrófica.


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APS ADULTO
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Português Biológicas / SaúdeBiológicas / Saúde

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Claro! Vou descrever cada uma das complicações precoces e tardias das fraturas de fêmur: Complicações precoces: 1. Síndrome compartimental: É uma complicação grave em que ocorre um aumento da pressão dentro de um compartimento muscular, causando compressão dos tecidos e comprometendo a circulação sanguínea. Isso pode levar à falta de oxigênio nos tecidos e danos permanentes se não for tratada rapidamente. 2. Tromboembolia: Refere-se à formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas das pernas, que podem se desprender e se deslocar para os pulmões, causando uma embolia pulmonar. É uma complicação potencialmente fatal e requer tratamento imediato. 3. Coagulopatia intravascular disseminada: É uma condição em que ocorre uma ativação generalizada do sistema de coagulação do sangue, levando à formação de coágulos em pequenos vasos sanguíneos e ao consumo excessivo de plaquetas e fatores de coagulação. Isso pode levar a sangramentos e comprometimento da função de órgãos. 4. Infecção: Pode ocorrer quando há uma quebra da pele e exposição do osso, permitindo a entrada de bactérias. A infecção pode levar a complicações graves, como osteomielite (infecção óssea) e retardo na cicatrização da fratura. Complicações tardias: 1. Necrose avascular: Refere-se à morte do tecido ósseo devido à falta de suprimento sanguíneo adequado. Pode ocorrer devido a danos nos vasos sanguíneos durante a fratura ou como resultado de complicações precoces, como a síndrome compartimental. 2. Reação dos aparelhos de fixação interna: Pode ocorrer quando o corpo reage aos implantes metálicos utilizados para fixar a fratura. Isso pode levar a dor, inflamação e até mesmo falha na fixação da fratura. 3. Pseudoartrose: É a falha na consolidação da fratura, resultando em uma fratura não unida. Pode ocorrer devido a fatores como má vascularização, infecção ou instabilidade da fratura. 4. Osteoartrose: É uma forma de artrite que ocorre como resultado do desgaste da cartilagem articular após uma fratura. Pode causar dor, rigidez e limitação dos movimentos. 5. Distrofia simpática reflexa: Também conhecida como síndrome de dor regional complexa, é uma condição rara que pode ocorrer após uma fratura. Caracteriza-se por dor intensa, inchaço e alterações na temperatura e na cor da pele. 6. Ossificação heterotópica: É a formação anormal de osso em tecidos moles, como músculos, tendões ou ligamentos, após uma fratura. Isso pode levar a restrição de movimento e dor. É importante ressaltar que essas são apenas algumas das complicações possíveis e que o tratamento adequado e o acompanhamento médico são essenciais para minimizar esses riscos.

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