a. Para a garantia de terceiros, o nome do empresário individual ou da sociedade empresária deve coincidir com o título do estabelecimento comercia...

a. Para a garantia de terceiros, o nome do empresário individual ou da sociedade empresária deve coincidir com o título do estabelecimento comercial. O estabelecimento comercial não pode ser objeto de penhora se utilizado para a exploração de empresa de empresário individual, por ser, nesse caso, necessário ao exercício da profissão de empresário, dada a definição de empresário contida no art. 966 do Código Civil. Conforme a doutrina majoritária, a natureza jurídica do estabelecimento comercial é de uma universalidade de fato. Para que seja válido em relação a terceiros eventualmente prejudicados por sua celebração, o trespasse deve ser registrado à margem da inscrição do empresário ou da sociedade empresária no Registro Público de Empresas. O estabelecimento comercial compõe-se dos bens necessários ao exercício da empresa e dos débitos do empresário, inclusive dos que não estejam contabilizados no momento de eventual trespasse. Acerca do estabelecimento, das obrigações e dos contratos comerciais, assinale a alternativa correta. No contrato de comissão com cláusula del credere, o comissário que tiver cedido os próprios direitos ao comitente responde solidariamente com o terceiro contratante. Na locação built to suit, é nula a estipulação contratual que estabeleça cláusula penal compensatória equivalente à totalidade dos aluguéis a vencer. O mandatário do acionista residente ou domiciliado no exterior é responsável pelas obrigações do respectivo mandante. A instalação de um novo estabelecimento, em lugar antes ocupado por outro, no mesmo ramo de atividade, implica responsabilidade por sucessão. Prescrita a pretensão do credor à execução de título de crédito, o endossante e o avalista do obrigado principal respondem pelo pagamento da obrigação. A respeito de sociedades, a única alternativa correta é: Nas sociedades cooperativas, a responsabilidade dos sócios é limitada, sendo que as matérias atinentes ao capital social somente podem ser votadas por votos correspondentes a dois terços do capital social. Nas sociedades em conta de participação, respondem perante terceiros o sócio ostensivo e o participante, e sua personalidade jurídica tem início com o registro do contrato social. Na sociedade limitada, as deliberações para alteração do contrato social são tomadas pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social. As sociedades comuns e em comandita simples são personificadas, sendo ilimitada a responsabilidade dos sócios. A dissolução judicial da sociedade simples somente pode ser requerida pelo sócio ou sócios majoritários, sendo que a apuração dos haveres depende de balanço especial. A respeito da deliberação dos sócios na Sociedade Limitada, é correto afirmar que: As deliberações tomadas de conformidade com a lei e o contrato vinculam os sócios ausentes, mas somente os dissidentes. As formalidades legais de convocação são dispensadas quando todos os sócios se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia. A assembleia somente pode ser convocada pelos administradores eleitos no contrato social. As deliberações tomadas de conformidade com a lei e o contrato vinculam os sócios ausentes, mas não os dissidentes. A deliberação em assembleia será obrigatória se o número dos sócios for superior a cinco. Poderá, em nenhuma hipótese, ser pessoa jurídica e, preferencialmente, a nomeação recairá em advogado ou contador de notória idoneidade e experiência profissional comprovada. Serão suspensas as execuções de natureza fiscal, mas não as de natureza trabalhista com penhora efetivada. Ficará o devedor dispensado da apresentação de certidões negativas para contratação com o Poder Público, mas, no respectivo contrato, deverá ser acrescida, após o nome comercial, a expressão “em Recuperação Judicial”. Caso seja concedida, pelo juiz, a recuperação judicial de sociedade empresária, conforme a Lei n.º 11.101/2005, só então ocorrerá, necessariamente, a: Substituição dos antigos administradores da empresa devedora por ad


a) nomeação de um administrador judicial;
b) decretação da falência da empresa devedora;
c) extinção das dívidas da empresa devedora;
d) liquidação da empresa devedora;
e) venda dos bens da empresa devedora.