Na hipótese de execução de dívida de natureza não alimentar, é possível a penhora de salário, ainda que este não exceda 50 salários mínimos, quando garantido o mínimo necessário para a subsistência digna do devedor e de sua família
O parágrafo 2º do artigo 833 da Constituição Federal estabelece que "o salário, aposentadoria e pensão, de qualquer natureza, são impenhoráveis", exceto nos casos de pagamento de pensão alimentícia.
Portanto, no caso de execução de dívidas de natureza não alimentar, o salário do devedor não pode ser penhorado, independentemente do valor recebido, desde que se trate de um salário comum, e não de uma pensão alimentícia. A proteção da impenhorabilidade visa garantir o mínimo necessário para a subsistência digna do devedor e de sua família.
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