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Por que não contratar os agora negros alforriados como trabalhadores assalariados? a) Por que os ex-escravos exigiam salários mais altos do que o...

Por que não contratar os agora negros alforriados como trabalhadores assalariados?


a) Por que os ex-escravos exigiam salários mais altos do que os imigrantes europeus.
b) Por conta da contratação de imigrantes latinos. Por conta da diversificação da mão-de-obra avaliada com povos indígenas.
d) Por conta da política do branqueamento populacional.
e) Por que os ex-escravos se recusavam a trabalhar.

Essa pergunta também está no material:

formação social e história e política do Brasil
1 pág.

💡 1 Resposta

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Dayane

A alternativa correta é a letra **d)**, por conta da política do branqueamento populacional.

A política do branqueamento populacional foi uma ideologia que defendia a melhoria da raça brasileira através da imigração de europeus e da miscigenação com os negros e os indígenas. Essa política foi influenciada pelas teorias racistas e eugenistas do século XIX, que consideravam os brancos superiores aos outros grupos étnicos e raciais. O objetivo era diminuir a presença dos negros na sociedade brasileira e torná-la mais branca e civilizada.

Por isso, os negros alforriados não eram contratados como trabalhadores assalariados nas fazendas de café, que eram o principal setor econômico do Brasil no final do século XIX e início do século XX. Os fazendeiros preferiam contratar imigrantes europeus, principalmente italianos, que chegavam em grande número ao país, atraídos pela promessa de trabalho e terra. Os imigrantes também aceitavam salários mais baixos e condições de trabalho mais precárias do que os ex-escravos.

Os negros alforriados, por sua vez, enfrentavam muitas dificuldades para se inserir no mercado de trabalho e na sociedade brasileira. Eles sofriam discriminação, preconceito e violência. Muitos não tinham acesso à educação, à saúde, à moradia e à cidadania. Alguns se dedicavam ao trabalho autônomo ou informal nas cidades ou no campo. Outros se organizavam em comunidades quilombolas ou de resistência cultural. Alguns ainda permaneciam nas fazendas como agregados ou meeiros, sem direitos trabalhistas ou garantias sociais.

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