O Welfare State, ou Estado de Bem-Estar Social, é um modelo de Estado que surgiu no pós-Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de garantir a proteção social e a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos. No entanto, esse modelo entrou em crise a partir da década de 1970, devido a uma série de fatores. Entre as questões que levaram à crise do Welfare State, destacam-se os aspectos administrativos, como a gestão dos programas sociais que necessitam de maior efetividade. Além disso, a relação desse modelo com os gastos estatais levou à inflação e ao desemprego, o que gerou uma diminuição das receitas e conduziu a uma crise financeiro-fiscal. Outro fator que contribuiu para a crise do Welfare State foi a centralização e a burocratização das ações do Estado necessárias para manter os programas sociais e manter os grupos lobistas. Isso gerou ineficácia dos programas sociais frente às desigualdades sociais, o que gerou uma crise de legitimidade, pois gera questionamentos da população. Por fim, o esgotamento da crise da década de 1970 e o descompasso com relação às demandas das sociedades pós-industriais também contribuíram para a crise do Welfare State. Em resumo, a crise do Welfare State foi causada por uma série de fatores, que vão desde questões administrativas até a mudança do perfil das sociedades.
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