A partir dos anos 1990, com a implantação das políticas neoliberais pelo Estado brasileiro, o Serviço Social passou por importantes mudanças em relação ao “[...] surgimento de novos espaços ocupacionais e de competências profissionais que convivem com as tradicionais”, esse processo gerou importantes transformações no que se refere ao “mercado de trabalho, nas demandas e nos conteúdos das ações dos assistentes sociais”. Nesse contexto, o Serviço Social no Brasil se torna cada vez mais consistente em relação a sua intervenção na realidade social, reconfigurando sua relação com os movimentos sociais por meio da constituição de uma “cultura intelectual” de aspecto “teórico-metodológico crítico”. (MOTA, A. E. Prefácio. In: ABRAMIDES, M. B.; DURIGUETTO, M. L. (org.). Movimentos sociais e serviço social: uma relação necessária. São Paulo: Cortez,2014. p. 27). (Adaptado). Sobre os principais desafios do Serviço Social no âmbito dos movimentos sociaisafirma-se o profissional deve: a. Diminuir a atuação profissional de acordo com os conteúdos e as abordagens das diretrizes curriculares de aspecto teórico-metodológica e ético-política crítica, baseando-se nos princípios do Código de Ética (1993) e da Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n º 8.662de 7 de junho de 1993). b. Fortalecer a atuação profissional de acordo com os conteúdos e as abordagens das diretrizes curriculares de aspecto teórico-metodológica e ético-política crítica, baseando-se nos princípios do Código de Ética (1993) e da Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n º 8.662de 7 de junho de 1993). c. Eleger representantes da categoria profissional, por meio do processo eleitoral, para defender os interesses dos movimentos sociais de acordo com o Código de Ética (1993) e da Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n º 8.662de 7 de junho de 1993). d. Defender as políticas de ajustes neoliberais implementadas pelo Estado brasileiro baseando-se nos princípios do Código de Ética (1993) e da Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n º 8.662de 7 de junho de 1993). e. Defender apenas os interesses corporativos da categoria profissional, sem se preocupar com a mediação com os movimentos sociais de acordo com o Código de Ética (1993) e da Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n º 8.662de 7 de junho de 1993).