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Isalina residia e trabalhava no município de Natal/RN, passados 5 anos de labor, recebeu uma nova proposta de trabalho, mas em Manaus/AM, aceitou, ...

Isalina residia e trabalhava no município de Natal/RN, passados 5 anos de labor, recebeu uma nova proposta de trabalho, mas em Manaus/AM, aceitou, pediu demissão e fixou sua nova residência. Isalina motivada por um colega de trabalho, lhe procura na condição de advogado(a) e diz que em seu emprego anterior laborou diversas horas extraordinárias sem pagamento, que calculadas com os reflexos chegam à importância de R$ 52.000,00 (quarenta e oito mil reais). Diante dos fatos, responda com a devida fundamentação: Qual medita tomar como advogado(a) de Isalina? Qual o rito processual? Qual o local da ação?

💡 2 Respostas

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Como advogado(a) de Isalina, a primeira medida a ser tomada é ajuizar uma ação trabalhista pleiteando o pagamento das horas extras não pagas. O rito processual será o da Justiça do Trabalho, que é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Quanto ao local da ação, a competência será da Justiça do Trabalho da cidade onde Isalina prestou serviços, ou seja, Natal/RN. Isso porque, de acordo com o artigo 651 da CLT, a competência territorial das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador. Caso a empresa tenha filial em Manaus/AM, é possível que a ação seja ajuizada também na Justiça do Trabalho daquela cidade, mas isso dependerá de uma análise mais detalhada do caso.

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Thais Ferreira

1. Orientar Isalina a reunir todas as provas disponíveis que comprovem o seu trabalho e a realização das horas extraordinárias sem pagamento. Isso pode incluir registros de ponto, contratos de trabalho, testemunhas, e-mails ou qualquer outra evidência que corrobore a alegação.


2. Analisar a legislação trabalhista vigente tanto no município de Natal/RN quanto em Manaus/AM para determinar qual a legislação aplicável ao caso. Isso é importante porque o local da ação e o rito processual podem variar de acordo com a jurisdição.


3. Verificar se o prazo para ingressar com uma ação trabalhista em relação às horas extraordinárias está dentro do limite legal. No Brasil, geralmente, o prazo é de até dois anos após a extinção do contrato de trabalho.


4. Com base nas informações fornecidas por Isalina e nas leis trabalhistas aplicáveis, você deve aconselhá-la sobre a viabilidade de uma ação judicial para reivindicar os valores devidos pelas horas extraordinárias.


5. Caso seja viável, você deve iniciar o processo trabalhista representando Isalina. O rito processual será determinado de acordo com as regras estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e demais normas relacionadas. Em geral, as ações trabalhistas seguem um rito sumaríssimo, mais célere e simplificado, mas é importante analisar a situação específica e as leis locais.


6. Quanto ao local da ação, o processo trabalhista geralmente deve ser proposto no local onde o contrato de trabalho foi firmado ou onde o empregado prestou serviços. Nesse caso, como Isalina residia e trabalhava em Natal/RN antes de se mudar para Manaus/AM, é provável que a ação deva ser proposta na Justiça do Trabalho da jurisdição de Natal/RN.


É fundamental ressaltar que as informações fornecidas são baseadas em uma situação hipotética e que a orientação e a estratégia a serem adotadas podem variar de acordo com as circunstâncias específicas do caso. Portanto, é altamente recomendável buscar a assistência de um advogado especializado em direito do trabalho para uma análise precisa e adequada do caso de Isalina.

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