Davi, motorista recém habilitado, seguia pela Avenida do Contorno quando adentrou a via preferencial sem atenção e acertou a bicicleta conduzida por Patrick. O rapaz seguia pela avenida do Estádio e foi lançado ao canteiro central, tendo sofrido alguns arranhões e fraturado o tornozelo. Instaurado inquérito policial para apuração do crime de lesão corporal culposa regulamentada pelo CTB, Davi foi ouvido pela autoridade policial, assim como pessoas que pararam para ajudar a socorrer a vítima, que não foi ouvida na fase policial. Foram juntados laudos do exame de corpo de delito que confirmaram as lesões, assim como folha de antecedentes do condutor e laudo negativo para consumo de álcool. Concluída a investigação, os autos foram remetidos ao juízo competente, e o promotor em exercício perante a Vara do Juizado Especial Criminal Central ofereceu denúncia pelo crime acima referido. Citado, Davi procurou advogado e respondeu a acusação. A vítima, assim como as demais testemunhas foram intimadas para comparecimento a audiência de instrução, e limitou-se a dizer que percebeu ter sido atingida e ao acordar, era socorrida por desconhecidos. Após a produção da prova da acusação e da defesa, Davi foi interrogado e reiterou sua versão, esclarecendo que no momento do acidente, não percebeu a placa de trânsito indicando a via preferencial, e que apesar da velocidade, não quis lesionar ninguém. Concedido prazo para debates, a acusação manifestou-se por 20 minutos, prorrogado prazo por mais 5 minutos, concedendo o mesmo prazo para a defesa. O juiz chamou os autos à conclusão, sentenciando dias depois. A defesa foi intimada, na quinta feira dia 15. Na condição de defensor de Davi, elabore a medida cabível, datando sua petição no último dia do prazo.