AO JUIZO DE DIREITO DA VARA DE FAMILIA DA COMARCA DE .../UF João, nacionalidade, estado civil, CPF, residente e domiciliado em..., CEP..., endereço...

AO JUIZO DE DIREITO DA VARA DE FAMILIA DA COMARCA DE .../UF João, nacionalidade, estado civil, CPF, residente e domiciliado em..., CEP..., endereço eletrônico e Maria, nacionalidade, estado civil, CPF, residente e domiciliada em..., CEP..., endereço eletrônico, vem devidamente representados por sua advogada propor: AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL I-DAS PUBLICAÇÕES Por questões de ordem estrutural e funcionamento do escritório que integra este advogado, requer a parte que todas as publicações sejam feitas em nome do DR... OAB... II-DO PRAZO EM DOBRO Conforme estabelece o art. 186, §3º, CPC, requer o representante das partas a concessão de prazo em dobro para suas respectivas manifestações, tendo em vista a assistência jurídica gratuita prestada pelo Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade Estácio de Sá, unidade de São João de Meriti. III-DOS FATOS Em Janeiro de 2001, os autores possuíram matrimônio, naquela oportunidade foi adotado o regime de comunhão parcial de bens. Informam que, todo patrimônio do casal foi constituído após o casamento, deixando claro a inexistência de filhos e que ambas as partes têm plena capacidade de se sustentar. Por questões de incompatibilidade, os autores se encontram separados, remanescendo a intenção em desfazer a sociedade conjugal, razão pela qual requerem a procedência do presente feito. IV-DA ALTERAÇÃO NOS NOMES A requerente voltará a usar seu nome de solteira, qual seja, tudo de acordo com o permissivo §2° do art. 1.578 do CC/02. V-DA PENSÃO ENTRE CÔNJUGES As partes dispensam a pensão alimentícia, declarando que cada uma delas possuem meios de subsistência própria. VI-DA PARTILHA DOS BENS Durante mais de 20 anos de casamento, os Requerentes constituíram os seguintes patrimônios: · Um apartamento no centro da cidade · Uma sala comercial também no centro da cidade · Um apartamento no Subúrbio do RJ · Uma casa de Praia · Uma casa de campo em Itaboraí · Uma moto · E uma Picape 4X4 Diante o exposto, fica acordado entre os requerentes que João fique com a Casa de Campo, a Picape e a Moto e Maria fique com o restante do Patrimônio VII-DO DIREITO Os cônjuges pretendem, por mútuo consentimento, dissolver a sociedade conjugal, através do divórcio direto consensual em face do exposto, nos precisos termos do art. 226, §6º da CF, conforme disposto que o divórcio põe fim ao casamento civil, restando este dissolvido na forma da lei. De igual forma, prescreve o Código Civil, in verbis: Art. 1.571. A sociedade conjugal termina: I - pela morte de um dos cônjuges; II - pela nulidade ou anulação do casamento; III - pela separação judicial; IV - pelo divórcio. §1° o O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção estabelecida neste Código quanto ao ausente. §2° o Dissolvido o casamento pelo divórcio direto ou por conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial. “EC 66/2010 – Suprime a necessidade temporal para se promover o divórcio” Sendo assim, pelo simples interesse mútuo dos requerentes, em virtude dos fatos acima relatados, tornando-se impossível uma reconciliação, faz-se necessária a declaração imediata do divórcio. Portanto, o ajuizamento da presente ação representa manifestação inequívoca de que os requerentes não possui interesse no prosseguimento do vínculo matrimonial, o que por si só enseja o deferimento da concessão do divórcio. VIII-PEDIDO Diante do exposto, requer: A)A homologação da partilha apresentada. B)Que seja decretado o divórcio do casal. C) A expedição da carta de sentença para averbação em cartório do novo estado civil das partes. D) As publicações conforme requeridas. IX-PROVAS Requer a parte a concessão de todas as provas em direito admitidas. X-VALOR DA CAUSA R$... (