A Lei Complementar nº 166/19 foi importante para o desenvolvimento do cadastro positivo por várias razões. Primeiro, ela vedou a negativação de maus pagadores, o que significa que as empresas não podem mais incluir pessoas inadimplentes no cadastro negativo. Isso incentiva a regularização dos débitos e permite que os consumidores tenham uma segunda chance de melhorar sua situação financeira. Além disso, a lei unificou as bases de todos os bureaus de crédito, o que facilita o acesso às informações de crédito de forma mais abrangente e precisa. Com isso, as instituições financeiras e empresas têm uma visão mais completa do histórico de pagamento dos consumidores, o que pode resultar em melhores condições de crédito e taxas mais baixas. Outro ponto importante é que a Lei Complementar nº 166/19 impediu a cobrança por consultas ao cadastro positivo. Antes, as empresas precisavam pagar para ter acesso às informações de crédito dos consumidores. Com essa mudança, o acesso às informações se tornou mais democrático e acessível a todos. Por fim, a lei criou o cadastro automático, o que significa que todas as pessoas que possuem CPF passaram a fazer parte do cadastro positivo automaticamente, a menos que solicitem a exclusão. Isso amplia a base de dados do cadastro positivo e torna as informações mais abrangentes e representativas. Em resumo, a Lei Complementar nº 166/19 foi importante para o desenvolvimento do cadastro positivo ao vedar a negativação de maus pagadores, unificar as bases de crédito, impedir a cobrança por consultas e criar o cadastro automático. Isso traz benefícios tanto para os consumidores, que podem ter acesso a melhores condições de crédito, quanto para as empresas, que têm informações mais precisas para avaliar o risco de crédito.
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