João e Maria se conheceram em 2020, momento em que laboravam na mesma empresa. À época, João era casado com Lúcia e tinha um filho menor chamado Ricardo e Maria era noiva de Jonas. Passado um tempo, Maria termina o noivado com Jonas e João se separa de Lúcia.
Em 2021, João e Maria sem casaram em regime de comunhão universal de bens. Durante o casamento, João e Maria compram um imóvel, sendo este o único que guarnece sua família. Entretanto, em razão da Pandemia, João perde seu emprego e deixa de pagar pensão de seu filho Ricardo.
Inconformada com o não pagamento da pensão, Lucia ajuíza ação de execução de alimentos, e requer a penhora do imóvel de João e Maria. Na decisão, o juiz indefere o pedido de penhora, justificando ser bem de família. Na qualidade de advogado de Lúcia, elabora a peça processual cabível e que deve ser endereçada ao juízo que proferiu a decisão.
Como advogado de Lúcia, é possível interpor recurso de apelação contra a decisão que indeferiu o pedido de penhora do imóvel de João e Maria, alegando que o imóvel não pode ser considerado bem de família, uma vez que foi adquirido durante o casamento e não se enquadra nas hipóteses legais de impenhorabilidade previstas na Lei nº 8.009/90. Além disso, é possível requerer a penhora de outros bens de João e Maria para garantir o pagamento da pensão alimentícia devida a Ricardo.
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