O utilitarismo é uma corrente filosófica que defende que as ações devem ser avaliadas com base em suas consequências e no bem-estar geral. No contexto da pena como meio de defesa social, o utilitarismo argumenta que a punição deve ser aplicada de forma a maximizar a utilidade social, ou seja, buscando o maior benefício para a sociedade como um todo. Nesse sentido, a pena seria justificada se fosse capaz de prevenir crimes futuros, reabilitar o infrator ou dissuadir outras pessoas de cometerem delitos. Já a secularização é um processo histórico e social que envolve a separação entre a religião e as instituições políticas e jurídicas. No âmbito do Direito Penal, a secularização representa a autonomia do sistema jurídico em relação às leis divinas ou religiosas. Isso significa que as normas e princípios do Direito Penal são estabelecidos com base em critérios seculares, como a proteção dos direitos individuais, a justiça social e a prevenção de danos à sociedade, sem depender de fundamentos religiosos. A secularização busca garantir a igualdade de tratamento perante a lei, independentemente das crenças religiosas das pessoas.
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Contexto Histórico e Filosófico da Educação
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