Os medicamentos de Alta Vigilância, também conhecidos como Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPPs) são classificados desta maneira devido seu ...

Os medicamentos de Alta Vigilância, também conhecidos como Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPPs), são classificados dessa maneira devido ao seu risco inerente de lesão ao paciente quando há falha no processo de utilização. Esses medicamentos apresentam uma maior suscetibilidade de causar danos devido à sua menor margem de segurança, resultando no desenvolvimento de reações adversas, leves a graves, provenientes de erros de medicação que ocorrem nos processos de prescrição, dispensação e administração. Alguns exemplos de medicamentos de Alta Vigilância ou MPPs incluem: 1. Anticoagulantes orais, como a varfarina, devido ao risco de sangramento excessivo se a dose não for corretamente ajustada. 2. Quimioterápicos, utilizados no tratamento do câncer, que podem causar efeitos colaterais graves se não forem administrados corretamente. 3. Medicamentos sedativos ou anestésicos, que podem levar a complicações respiratórias ou cardiovasculares se a dose for inadequada. 4. Medicamentos imunossupressores, utilizados em transplantes de órgãos, que exigem um monitoramento rigoroso para evitar rejeição ou infecções graves. 5. Medicamentos de alto custo ou de uso restrito, que exigem um controle rigoroso para evitar desvios ou uso indevido. É importante ressaltar que a lista de medicamentos de Alta Vigilância pode variar de acordo com as diretrizes e regulamentações de cada país ou instituição de saúde. É fundamental que os profissionais de saúde estejam cientes desses medicamentos e adotem medidas de segurança adequadas para minimizar os riscos associados ao seu uso.