O acidente cerebrovascular (ACV) é o distúrbio cerebral mais comum, também conhecido como derrame cerebral ou AVC. Os AVCs afetam cerca de 500.000 pessoas por ano nos Estados Unidos e são a terceira causa de morte, depois de ataques cardíacos e câncer. Um AVC é caracterizado pelo aparecimento repentino de sintomas neurológicos persistentes, como paralisia ou perda de sensibilidade, que são consequência da destruição do tecido neural. As causas mais comuns de AVC são hemorragias intracerebrais (a partir de vasos sanguíneos do cérebro ou da pia-máter), embolias (coágulos sanguíneos) e aterosclerose (formação de placas de colesterol que impedem o fluxo sanguíneo) nas artérias cerebrais. Entre os fatores de risco relacionados ao AVC, destacam-se a hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol no sangue, doenças cardiovasculares, estreitamento das artérias carótidas, ataques isquêmicos transitórios (AIT), diabetes, tabagismo, obesidade e consumo excessivo de álcool. Atualmente, utiliza-se um medicamento fibrinolítico chamado ativador do plasminogênio tecidual (t-PA) para abrir os vasos sanguíneos cerebrais obstruídos. Esse medicamento é mais eficaz quando administrado dentro de 3 horas após o AVC e só é eficaz quando o AVC é causado por um coágulo sanguíneo (AVC isquêmico). O uso do t-PA pode reduzir em 50% a incapacidade permanente associada a esse tipo de condição. No entanto, o t-PA não deve ser administrado a indivíduos que apresentam AVCs causados por hemorragias (AVC hemorrágico), pois pode causar lesões graves ou até mesmo a morte. A distinção entre os tipos de AVC é feita com base em uma tomografia computadorizada (TC). Novos estudos demonstraram que a "terapia térmica" pode ser útil para limitar o número de efeitos residuais do dano causado pelo AVC.
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