A) Para determinar a constante de dissociação ácida (Ka) do ácido carbônico, podemos utilizar a equação do equilíbrio químico: H2CO3 ⇌ H+ + HCO3- A proporção molar entre HCO3- e H2CO3 é de 9 para 1, o que significa que a concentração de HCO3- é 9 vezes maior que a concentração de H2CO3. Podemos representar essa proporção como: [HCO3-] = 9[H2CO3] Sabendo que o pH da sangue é 7,4, podemos utilizar a equação do pH para determinar a concentração de H+: pH = -log[H+] 7,4 = -log[H+] [H+] = 10^(-7,4) Agora, podemos utilizar a equação da constante de dissociação ácida (Ka) para determinar seu valor: Ka = ([H+][HCO3-])/[H2CO3] Substituindo os valores conhecidos: Ka = (10^(-7,4))(9[H2CO3])/[H2CO3] Simplificando: Ka = 9(10^(-7,4)) Portanto, a Ka do ácido carbônico é 9(10^(-7,4)). B) Se o pH da sangue diminuir abaixo de 7,0 ou aumentar acima de 7,8, os resultados seriam letais. Isso ocorre porque o pH da sangue está fora da faixa de pH considerada normal para o organismo humano. Para determinar as proporções molares máxima e mínima de HCO3-/H2CO3 que podem ser toleradas sem causar a morte do indivíduo, é necessário manter o pH dentro da faixa normal. A proporção molar de HCO3-/H2CO3 é de 9 para 1. Portanto, a proporção máxima seria de 9 para 1 e a proporção mínima seria de 1 para 9. Qualquer desvio significativo dessas proporções poderia levar a uma alteração no pH sanguíneo e, consequentemente, a resultados letais. É importante ressaltar que essas proporções são apenas uma referência e que outros fatores também podem influenciar o pH sanguíneo. O sistema tampão carbônico/bicarbonato é um dos principais reguladores do pH, mas existem outros sistemas tampão no organismo que também desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio ácido-base.
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