Na situação hipotética apresentada, o INSS negou o pedido de aposentadoria especial de João, que trabalhou com agentes químicos e recebia adicional de insalubridade em grau máximo. Para determinar se o INSS agiu corretamente, é necessário analisar as regras e critérios estabelecidos pela legislação previdenciária. A aposentadoria especial é um benefício concedido aos segurados que trabalham expostos a agentes nocivos à saúde, como agentes químicos, físicos ou biológicos, de forma habitual e permanente, em condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, é necessário cumprir alguns requisitos, como o tempo mínimo de contribuição e a comprovação da exposição aos agentes nocivos. No caso de João, ele trabalhou com agentes químicos e recebia adicional de insalubridade em grau máximo, o que indica uma exposição significativa a condições prejudiciais à saúde. Portanto, em princípio, ele poderia ter direito à aposentadoria especial. No entanto, é importante ressaltar que a concessão da aposentadoria especial depende de uma análise técnica realizada pelo INSS, que avalia se as atividades exercidas pelo segurado se enquadram nos critérios estabelecidos pela legislação. É possível que o INSS tenha negado o pedido de João com base em uma avaliação técnica que considerou que as atividades desempenhadas por ele não se enquadravam nos critérios exigidos para a concessão da aposentadoria especial. Portanto, para determinar se o INSS agiu corretamente ao negar o pedido de João, seria necessário analisar os fundamentos utilizados pelo órgão para tomar essa decisão. É importante ressaltar que, em casos de discordância com a decisão do INSS, o segurado tem o direito de recorrer administrativamente e, se necessário, buscar orientação jurídica especializada para garantir seus direitos previdenciários.
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