No parágrafo 2º do artigo 458 da CLT estão destacados os benefícios concedidos pelo empregador e que não são considerados como salário. Como: educa...

No parágrafo 2º do artigo 458 da CLT estão destacados os benefícios concedidos pelo empregador e que não são considerados como salário. Como: educação, assistência média e odontológica, seguros de vida, previdência privada, vale-cultura etc. A reforma trabalhista também alterou os parágrafos 1º e 2º do artigo 457. No parágrafo 1º, as gratificações ajustadas foram excluídas do texto legal (aquelas pagas habitualmente, de forma contínua), contemplando apenas as gratificações legais. O parágrafo 2º do artigo 457 incluiu as diárias de viagens como indenizatórias, já que visam a ressarcir o empregado das despesas das viagens realizadas a trabalho. Esse parágrafo destaca que ajudas de custo, auxílio-alimentação, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado e não são base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. Resumindo, com a reforma o salário do funcionário não inclui prêmios, abonos, alimentação concedida em dinheiro etc. O empregador poderá pagar um abono para os funcionários, mas ele não integrará a remuneração para efeito de recolhimento de FGTS, cálculo de férias, 13º salário e previdência.