A abordagem de acordo com a qual o consumo dos serviços de saúde é distinto daqueles dos demais bens colide com a ideia de que a provisão desses serviços deva obedecer unicamente a critérios técnicos e considerações distributivas. Essa abordagem reconhece que os serviços de saúde possuem características únicas, como a assimetria de informação entre médico e paciente, a imprevisibilidade dos eventos de saúde e a necessidade de cuidados especializados. Portanto, a provisão desses serviços não pode ser baseada apenas em critérios técnicos, mas também deve levar em consideração aspectos sociais, éticos e econômicos.
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