O interesse no tema das políticas da ditadura civil-militar para a universidade pode ser justificado pelas profundas transformações verificadas na educação superior brasileira no período. Essas transformações incluem a consolidação da pesquisa e da pós-graduação, a expansão das matrículas, o crescimento das faculdades e universidades privadas, a imposição de mecanismos de controle em interface com o aparato coercitivo, sob o manto do AI-5/1968 e do Decreto 477/1969, a institucionalização de novos marcos legais (cuja culminância é a Lei 5.540/1968) e os novos nexos entre economia e universidade. Essas medidas engendraram contradições e aparentes paradoxos, como a expansão da pesquisa em articulação com a pós-graduação e o grave debilitamento da autonomia institucional da universidade pública.
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Direitos Humanos, Direito Internacional
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