A eletrostática é o ramo da Física que estuda as cargas elétricas em repouso e as interações atrativas ou repulsivas que ocorrem entre elas. Ela tem suas origens desde a antiguidade, com observações de fenômenos como a atração de corpos leves por resina atritada com pele de gato. Ao longo dos séculos, diversos cientistas contribuíram para o desenvolvimento desse campo, como Willian Gilbert, Otto Von Guericke e Stephen Gray. A estrutura do átomo é composta por três partículas fundamentais: prótons (com carga positiva), nêutrons (partículas neutras) e elétrons (com carga negativa). A carga elétrica é uma propriedade associada a essas partículas, sendo que prótons possuem carga positiva, elétrons possuem carga negativa e nêutrons não possuem carga elétrica. Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem, enquanto cargas de sinais opostos se atraem. A carga elétrica não é criada nem destruída, apenas transferida. Em um sistema eletricamente isolado, a soma das cargas elétricas é constante. Existem materiais condutores, nos quais elétrons têm liberdade para se movimentar, como ferro, cobre e ouro. Já os materiais isolantes não possuem portadores de cargas elétricas livres para movimentação, como borracha, madeira e água pura. Para que um corpo neutro fique eletricamente carregado positivamente ou negativamente, ele precisa passar por um processo de eletrização. Os processos de eletrização são: eletrização por atrito, eletrização por contato e eletrização por indução. A força elétrica é a interação exercida entre cargas elétricas. Ela pode ser de atração ou repulsão, dependendo dos sinais das cargas envolvidas. A intensidade da força elétrica é calculada pela lei de Coulomb, que é representada pela fórmula F = k * (|q1 * q2| / d^2), onde F é a força elétrica, k é a constante eletrostática, q1 e q2 são as cargas elétricas e d é a distância entre elas.
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