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Trata-se de empresa que analisa a adoção de nova metodologia de custeio para fim de geração de informações que fundamentem as decisões da diretoria...

Trata-se de empresa que analisa a adoção de nova metodologia de custeio para fim de geração de informações que fundamentem as decisões da diretoria. Nesse contexto, o objetivo deste documento é analisar a metodologia do custeio por absorção e do custeio variável. Preliminarmente, é importante destacar as características e os modos de operação do custeio por absorção e do custeio variável. Segundo as normas da Contabilidade de Custos, o custeio por absorção tem por característica a incorporação dos custos fixos e dos custos variáveis de produção aos produtos por meio de uma metodologia de rateio. Já no custeio variável, apenas os custos variáveis de produção são incorporados aos produtos, sendo os custos fixos lançados diretamente no resultado. No que tange ao custeio por absorção, há uma série de qualidades e deficiências no registro dos custos. Conforme se extrai da doutrina, a modalidade tem por qualidades ser aceita para fins societários e fiscais e permitir uma visão de custo mais ampla, tornando o processo de contabilização mais simples. Todavia, por misturar os custos variáveis e fixos de produção ao produto, inviabiliza uma gestão empresarial mais específica e prejudica a análise de custo, volume e lucro (CVL), pois, devido à ausência de segregação entre os custos, impede a identificação da margem de contribuição. Porém, o custeio variável também possui qualidades e deficiências. Conforme as regras contábeis, a contabilidade atribui como qualidade do custeio variável a desvinculação entre os custos unitários de produção e o volume de produção, o que permite a apuração da margem de contribuição e, consequentemente, a análise por CVL. Contudo, a não utilização do princípio da competência, impede que o modelo seja aceito para fins societários e fiscais. Assim, a empresa precisa manter dois métodos de custeio, um interno e gerencial, que utilize o custeio variável, e outro para fins societários e fiscais, que utilize o custeio por absorção.


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Com base no texto fornecido, a empresa está analisando a adoção de uma nova metodologia de custeio para gerar informações que fundamentem as decisões da diretoria. O documento analisa as metodologias de custeio por absorção e custeio variável. O custeio por absorção incorpora tanto os custos fixos quanto os custos variáveis de produção aos produtos por meio de uma metodologia de rateio. Já o custeio variável incorpora apenas os custos variáveis de produção aos produtos, lançando os custos fixos diretamente no resultado. O custeio por absorção é aceito para fins societários e fiscais, mas dificulta a gestão empresarial específica e a análise de custo, volume e lucro. Por outro lado, o custeio variável permite a apuração da margem de contribuição e a análise por custo, volume e lucro, mas não é aceito para fins societários e fiscais. Portanto, a empresa precisa manter dois métodos de custeio: um interno e gerencial, utilizando o custeio variável, e outro para fins societários e fiscais, utilizando o custeio por absorção.

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