Durante o desenvolvimento da Geografia no Brasil na década de 1930, algumas correntes de pensamento geográfico se destacaram por privilegiar estudos mais ligados aos aspectos físicos e naturais do espaço, em detrimento dos aspectos humanos e sociais. Algumas dessas correntes foram: 1. Geografia Física: Essa corrente de pensamento se concentra no estudo dos elementos naturais do espaço, como relevo, clima, vegetação, hidrografia, entre outros. Sua contribuição para os estudos de Geografia Agrária no Brasil foi a compreensão dos fatores físicos que influenciam a produção agrícola, como o tipo de solo, o clima e a disponibilidade de recursos hídricos. 2. Geografia Regional: Essa corrente busca compreender as características e particularidades de diferentes regiões geográficas. No contexto da Geografia Agrária, a abordagem regional permitiu identificar as especificidades das diferentes áreas rurais do Brasil, como as características do agronegócio no Centro-Oeste, a agricultura familiar no Nordeste, entre outros. 3. Geografia Quantitativa: Essa corrente utiliza métodos quantitativos e estatísticos para analisar e representar o espaço geográfico. Embora não tenha se dedicado exclusivamente aos estudos de Geografia Agrária, sua contribuição foi a utilização de técnicas de análise espacial para compreender a distribuição e a dinâmica da produção agrícola no país. É importante ressaltar que essas correntes de pensamento não se limitaram apenas aos estudos de Geografia Agrária, mas contribuíram para o desenvolvimento da disciplina como um todo, fornecendo diferentes abordagens e perspectivas para a compreensão do espaço geográfico brasileiro.
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