Os bandeirantes eram exploradores que se aventuravam pelo interior do território brasileiro em busca de riquezas naturais, como ouro e pedras preciosas. Eles realizavam expedições conhecidas como bandeiras, que tinham como objetivo principal a captura de indígenas para escravizá-los e utilizá-los nas atividades econômicas, como a extração de recursos naturais e a produção agrícola. Por outro lado, as missões jesuíticas eram estabelecimentos religiosos fundados pelos jesuítas, membros da Companhia de Jesus, com o objetivo de catequizar os indígenas e convertê-los ao cristianismo. As missões jesuíticas também tinham uma função de proteção e controle sobre os indígenas, buscando integrá-los à sociedade colonial portuguesa. Ambas as ações, dos bandeirantes e dos jesuítas, estavam organizadas no espaço de forma a desarticular as populações nativas de seus territórios. Os bandeirantes, através das bandeiras, adentravam o interior do país, capturando indígenas e desestruturando suas comunidades, além de explorar os recursos naturais das regiões. Já os jesuítas, por meio das missões, buscavam converter os indígenas ao cristianismo e controlar suas atividades, muitas vezes afastando-os de suas terras tradicionais. Essas ações contribuíram para a desarticulação das populações nativas, resultando em perdas territoriais, culturais e demográficas para os indígenas.
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