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Projete o software para ser testável. Um bom software precisa ser fácil de testar. Comunique a intenção do teste. Testes precisam ser fáceis de ent...

Projete o software para ser testável. Um bom software precisa ser fácil de testar. Comunique a intenção do teste. Testes precisam ser fáceis de entender e de manter (não se esqueça de que temos que fazer manutenção também dos testes ao fazer uma mudança no software). Por isso é importante que os nomes dos testes mostrem claramente a intenção do teste. Não modifique o sistema para testar. Um erro bastante comum de testadores iniciantes é alterar o código “só para realizar os testes” – como, por exemplo, inicializar uma variável com um valor especial para facilitar o teste. Essa mudança pode fazer com que o teste deixe de ser automático (tornando-se semiautomático) – já que é preciso alterar alguma parte do código antes de testar. O pior é que podemos esquecer de alterar o código para o valor correto após executar os testes! Ou seja, ao testar, podemos introduzir um defeito. Um outro erro bastante comum é abrir brechas na classe para facilitar os testes (um exemplo simples: criar um método auxiliar na classe só para ser usado para o teste). Porém, essas brechas podem ser usadas por desenvolvedores desavisados ou mesmo por alguém mal-intencionado. Note que o princípio “projete o software para ser testável” não é contraditório com esse princípio: um software bem projetado para testes não tem brechas! Mantenha os testes independentes. Um teste não deve depender do resultado de um outro teste. Se houver dependência, vários testes podem não passar ao mesmo tempo por um único motivo, o que dificulta a identificação do defeito. Isole a unidade sendo testada. Se o teste envolver uma outra unidade, um defeito nela pode propagar para a unidade sendo testada – por mais que a unidade sendo testada esteja correta. Por isso deve-se isolar a classe e o método sendo testado. Pensando em classes, é normal que haja dependência entre classes; veremos mais adiante como lidar com isso.


Essa pergunta também está no material:

Semana 4 Gerência e Qualidade de Software - EES201 - _
8 pág.

Gerência e Qualidade de Software Henriqueta Vialta SaadHenriqueta Vialta Saad

💡 1 Resposta

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Entendo que você está buscando informações sobre como projetar um software para ser testável. Aqui estão algumas diretrizes para tornar um software mais fácil de testar: 1. Comunique a intenção do teste: Ao nomear seus testes, certifique-se de que os nomes sejam claros e reflitam a intenção do teste. Isso facilitará a compreensão do propósito de cada teste. 2. Não modifique o sistema para testar: Evite alterar o código do sistema apenas para facilitar os testes. Essas mudanças podem tornar os testes semiautomáticos e introduzir defeitos no código. É importante manter os testes independentes do código do sistema. 3. Evite abrir brechas na classe para facilitar os testes: Criar métodos auxiliares ou brechas na classe apenas para facilitar os testes pode comprometer a segurança e a integridade do software. Um software bem projetado para testes não deve ter brechas. 4. Mantenha os testes independentes: Cada teste deve ser independente e não depender do resultado de outros testes. Isso facilita a identificação de defeitos e torna os testes mais confiáveis. 5. Isolamento da unidade sendo testada: Ao testar uma unidade específica, como uma classe ou um método, é importante isolar essa unidade. Isso evita que defeitos em outras partes do sistema afetem os resultados dos testes. Lembrando que essas são apenas algumas diretrizes gerais para tornar um software mais testável. Existem várias técnicas e práticas específicas para cada linguagem de programação e contexto de desenvolvimento.

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