De acordo com Michel Foucault, tanto o "humanismo" do Renascimento quanto o "racionalismo" dos filósofos clássicos não conseguiram "pensar o homem" de forma adequada. Foucault argumenta que a modernidade começa quando o ser humano começa a existir não apenas em sua aparência externa, mas também em seu interior, em seu organismo, em sua fisiologia. Além disso, ele destaca a importância do trabalho como um elemento central na existência humana, onde o indivíduo é dominado pelo princípio do trabalho, mas muitas vezes não tem controle sobre o produto final. Foucault também menciona a linguagem como um aspecto fundamental, onde o pensamento humano se desenvolve nas dobras da linguagem, que é mais antiga do que o próprio indivíduo e cujas significações são reanimadas pela insistência da palavra. Essas reflexões de Foucault nos convidam a repensar a forma como compreendemos o ser humano e sua relação com o mundo.
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
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