Carla foi contratada pela prefeitura de um município de pequeno porte, por meio de um processo seletivo, para atuar junto ao Centro de Referência de Assistência Social. Após alguns meses de atuação nesse equipamento de proteção básica, a profissional percebeu interferências constantes por parte da secretária de assistência social na sua atuação profissional. A secretária requisitava da assistente social que as concessões de benefícios eventuais, tais como auxílio alimentação, que é garantido às famílias em situação de vulnerabilidade social, por meio da entrega mensal de uma cesta básica, fossem garantidos pela assistente social somente às famílias que eram favoráveis à gestão atual. Portanto, famílias que fossem oposição partidária à gestão deveriam ser menos beneficiadas em relação as outras.
De acordo com a secretária de assistência social, ela também seguia ordens e precisava acompanhar as requisições de seus superiores. Diante da situação apresentada, qual seria o seu posicionamento ético, enquanto profissional de Serviço Social, que preza pelos preceitos éticos estabelecidos pela profissão?
Diante dessa situação, o posicionamento ético do profissional de Serviço Social seria o de seguir os princípios e valores estabelecidos pelo Código de Ética da profissão. O assistente social deve atuar de forma imparcial, garantindo o acesso aos benefícios eventuais de forma igualitária, sem discriminação política ou partidária. É importante respeitar a autonomia e dignidade das famílias em situação de vulnerabilidade social, garantindo seus direitos e promovendo a justiça social. Caso o profissional se sinta pressionado ou impedido de exercer sua função de forma ética, é recomendado buscar apoio junto ao Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) e demais instâncias competentes para denunciar a situação e buscar orientações.
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