Paciente de 53 anos de idade, procedente da Guiné Equatorial, na África, iniciou com febre três dias após seu retorno ao Brasil. Foi realizado hemograma que revelou presença de plaquetopenia. Como o paciente afirmou acreditar que estava com malária, foi solicitado exame de gota espessa, cujo resultado foi infecção malárica por P. ovale (++). Considerando esses fatos, a conduta mais adequada seria:


a. tratar a malária apenas com primaquina e investigar outros diagnósticos, pois malária, habitualmente, não evolui com plaquetopenia.
b. iniciar com Cloroquina e Primaquina (o P. ovale também apresenta hipnozoítos) e encaminhar para as realizações de lâminas de verificação de cura conforme protocolo. 
c. internar imediatamente o paciente, tendo em vista a sua procedência (África) e o fato de ser portador de infecção por P. ovale, situação que envolve alto risco de desenvolvimento de malária cerebral e risco de contaminar anofelinos no Brasil, onde não existe essa espécie.
d. iniciar o tratamento com quinino seria a melhor opção, uma vez que se trata de infecção por P. ovale procedente da África.
e. iniciar rapidamente tratamento com derivados da Artemisinina devido ao fato de o paciente ser procedente da África, região endêmica para malária grave.