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Leo Kanner, o psiquiatra austríaco que é considerado o "pai do autismo" e o psicanalista Bruno Bettelheim atribuíram as causas do TEA a "pais emoci...

Leo Kanner, o psiquiatra austríaco que é considerado o "pai do autismo" e o psicanalista Bruno Bettelheim atribuíram as causas do TEA a "pais emocionalmente distantes", em uma teoria que ficou popularmente conhecida como "Mãe Geladeira". Essa teoria caiu por terra há muitos anos, inclusive contando com um pedido de desculpas de Kanner aos pais. Hoje sabe-se que o TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento de bases genéticas e que nada tem a ver com problemas de interação entre a mãe e a criança. Apesar dessa teoria ter "caído por terra", muitas pessoas ainda culpabilizam os pais pelo TEA da criança.

Agora, considere que você recebe, em sua escola, uma família de uma criança com TEA, que está muito abalada emocionalmente porque uma pessoa afirmou que o autismo da criança é culpa da mãe (ou seja, a Teoria da Mãe Geladeira):

a) Como você explicaria à família sobre a História dessa teoria, relacionando-a à História do TEA?

b) Como você explicaria à família sobre as causas do TEA?

c) Como você acolheria essa mãe, retirando dela a culpa pelo TEA do filho?


💡 1 Resposta

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a) Eu explicaria à família que a teoria da "Mãe Geladeira" foi proposta por Leo Kanner, considerado o "pai do autismo", e pelo psicanalista Bruno Bettelheim. Essa teoria atribuía as causas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) a pais emocionalmente distantes. No entanto, essa teoria foi refutada há muitos anos e não possui embasamento científico. Atualmente, sabe-se que o TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento com bases genéticas, não tendo relação com problemas de interação entre a mãe e a criança. É importante ressaltar que Leo Kanner já pediu desculpas aos pais por essa teoria equivocada. b) Para explicar as causas do TEA à família, eu destacaria que o transtorno tem uma base genética, ou seja, está relacionado a fatores hereditários. Estudos científicos têm mostrado que existem alterações em certos genes que podem influenciar no desenvolvimento do cérebro e no funcionamento dos neurônios. Além disso, fatores ambientais e interações complexas entre genes e ambiente também podem desempenhar um papel no surgimento do TEA. É importante ressaltar que o TEA não é causado por ações ou comportamentos dos pais. c) Para acolher essa mãe e retirar dela a culpa pelo TEA do filho, eu enfatizaria que o transtorno não é resultado de suas ações ou falhas como mãe. O TEA é uma condição neurológica complexa e não há nada que ela tenha feito para causar isso. É fundamental oferecer apoio emocional à mãe, mostrando compreensão, empatia e encorajando-a a buscar informações e recursos que possam ajudar no desenvolvimento e bem-estar da criança. Além disso, é importante ressaltar que existem profissionais especializados, como psicólogos e terapeutas, que podem auxiliar tanto a criança quanto a família no processo de compreensão e manejo do TEA.

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