a) “Inesperadamente, reaparece o Silvino, muito branco, com as suíças mais pretas, pelo contraste do medo.” (Raul Pompéia. O Ateneu) b) “Fechei-me no quarto. Pela janela aberta, entrava um cheiro de mato misantropo. Debrucei-me. Noite sem lua, concha sem pérola. Só silhueta de árvores. E um vaga-lume lanterneiro, que riscou um psiu de luz.” (Guimarães Rosa. Sagarana) c) “Sentada em uma mesa, a velha cafetina. Pintura pesada, boca vermelha, cabelo oxigenado, carnes moles.” (Leonor Maria A. de Carvalho, aluna) d) “Enfim, num morrer de mês, voltei ao São Martinho. Entrei modificado, sério, de poucas falas. Evitei falar com Dona Lúcia. Foi até bom que Naninha mostrasse interesse por mim. Moça limpa, sem um dedal de pecado. Se a mulher de Frederico viesse com imposições, falando em passeios pelos matos, eu era muito Eduardo de Sá Meneses de mandar que comprasse um espelho.” (José Cândido de Carvalho. Olha para o céu, Frederico) Nesses trechos, as passagens descritivas estão sublinhadas.
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