A morfina age nos receptores dos opioides endógenos, que estão presentes nos neurônios do centro respiratório do tronco encefálico. Esses neurônios são responsáveis por comandar a contração do diafragma, que é um músculo esquelético essencial para a respiração. Quando a morfina se liga a esses receptores, ela inibe a atividade desses neurônios, resultando em uma depressão respiratória. Isso ocorre porque a morfina diminui a sensibilidade dos neurônios ao dióxido de carbono, que é um dos principais estímulos para a respiração. Com a depressão respiratória, há um risco de diminuição da frequência e profundidade dos movimentos respiratórios, podendo levar à insuficiência respiratória e até mesmo à morte. É importante ressaltar que o uso de morfina deve ser feito sob prescrição médica e com acompanhamento adequado, devido aos seus efeitos no sistema respiratório.
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