O Império Romano era fundado nas cidades, sendo que as relações entre romanos e nativos implicavam em ajustamentos, conflitos, negociações e resistências. A identidade romana era um discurso construído em níveis locais e globais. Os espaços urbanos admitiam reinterpretações dos costumes locais anteriores à conquista romana (como deuses locais que não eram abandonados, mas aproximados aos deuses romanos e reinterpretados). Assim, havia cidades romanas de fala latina, grega, céltica, entre outras, e não havia nas cidades conquistadas pelo Império Romano homogeneidade nos modos de sepultamento e de construção de habitações. No entanto, as cidades coloniais de fundação romana obedeciam a um esquema quase invariável que consistia em:
I. Implantação em terreno elevado por questões de defesa, distribuição das edificações em configuração irregular e labiríntica de modo a confundir qualquer exército invasor com uma fortaleza central que servia como sede administrativa e militar.
II. Traçado urbano em retícula hipodâmica com os principais edifícios implantados no cruzamento de dois eixos orientados (cardo e decumano); habitações distribuídas em quadras regulares e muralha defensiva.
III. Divisão do núcleo urbano em dois diferentes setores, sendo que os principais edifícios ocupavam a parte mais alta e os demais se distribuíam de forma irregular dentro de um sistema de muralhas e torres de vigia.
Assinale a alternativa correta.
a.Apenas a afirmação I está correta.
b.Apenas as afirmações I e II estão corretas.
c.Apenas a afirmação II está correta.
d.Apenas as afirmações II e III estão corretas.
e.Apenas a afirmação III está correta.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo
Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo
•UNIP
Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II
Compartilhar