As Psicoterapias Breves Psicodinâmicas (PBPs) são assim denominadas por visarem atendimentos de curto prazo e que sigam orientações embasadas na teoria psicanalítica. Essa modalidade de psicoterapia, para ser considerada breve, deve, além de ser circunscrita no tempo, obedecer a outros critérios, como por exemplo, o estabelecimento de um foco a ser trabalhado, a definição dos objetivos a serem alcançados e a existência de um planejamento de estratégias. Em relação aos tratamentos breves em psicoterapia, de acordo com Carvalho e Carneiro (2016), assinale a alternativa correta. É importante a indagação exaustiva dos dados biográficos e do psicodiagnóstico, a fim de se elaborar uma ampla hipótese psicodinâmica inicial, um foco, objetivos e metas terapêuticas bem como um planejamento que fundamentará o acordo terapêutico. Nunca se deve mudar o foco, nem as metas terapêuticas, em pleno tratamento. Mesmo que ocorram situações novas ou imprevistas na vida do paciente. Não se pode trabalhar com boas perspectivas prognósticas com pacientes que apresentam marcantes transtornos de personalidade. Propiciar ao paciente a aquisição de insight por meio de interpretações transferenciais, especialmente dos psicodinamismos relacionados com os conflitos básicos, deve constituir nosso principal propósito. O trabalho terapêutico está “enfocado” para determinado conflito inconsciente do paciente, que adquire prioridade, dada a sua urgência, deixando de lado todas as demais dificuldades.