Mas a realidade da escola brasileira não tem sido essa. O modelo geralmente adotado é ainda o da deficiência linguística, aquele que considera insu...
Mas a realidade da escola brasileira não tem sido essa. O modelo geralmente adotado é ainda o da deficiência linguística, aquele que considera insuficiente a variedade utilizada pelos alunos das classes sociais desfavorecidas socioeconomicamente. As variedades cultas, nas suas diferentes expressões de uso e modalidade, são impostas como as únicas legítimas, as únicas corretas, e pior, transformadas num conjunto de regras e classificações - a norma padrão - absolutamente inexpressivas para quem pretende desenvolver sua competência textual. Os modelos oferecidos, geralmente, são os literários de autores clássicos, que oferecem, muitas vezes, vocábulos, expressões, sintaxe estranhos à língua contemporânea. E o professor sequer faz uma reflexão sobre variação linguística e mudança, de modo a levar os leitores iniciantes a compreenderem melhor o que leem, tendo em vista o caráter variável da língua.
Parece que você está compartilhando um trecho de texto sobre a realidade da escola brasileira e a abordagem linguística adotada. Se você tiver alguma pergunta específica relacionada a esse assunto, por favor, me informe para que eu possa ajudar.
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