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Apesar de sua capacidade de causar doenças fatais, a estrongiloidíase é uma das doenças tropicais mais negligenciadas. A infecção por Strongyloides pode durar toda a vida do hospedeiro devido ao seu ciclo de vida autoinfectivo. As manifestações de infecção podem variar de assintomáticas a com risco de vida. Sendo assim, disserte sobre os métodos que são aplicados para diagnóstico laboratorial da estrongiloidíase, indicando qual princípio técnico destas metodologias e qual forma parasitária deve ser procurada.
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Marlene Zagli

há 2 anos

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Marlene Zagli

há 2 anos

Respostas

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há 9 meses

Para o diagnóstico laboratorial da estrongiloidíase, os métodos mais comuns incluem: 1. Exame de fezes: O método mais utilizado é a pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis nas fezes. O princípio técnico é a observação direta das amostras fecais, onde se busca a presença das larvas filaróides. 2. Cultura de fezes: Neste método, as fezes são cultivadas em meio específico para permitir o desenvolvimento das larvas. O princípio é a multiplicação do parasita, facilitando a identificação. 3. Sorologia: Testes sorológicos, como ELISA, podem ser utilizados para detectar anticorpos contra o parasita. O princípio é a reação antígeno-anticorpo, que indica a presença de infecção. 4. Biopsia: Em casos mais graves, pode-se realizar uma biópsia do tecido afetado, onde se busca a forma parasitária no tecido. A forma parasitária que deve ser procurada é a larva filaróide, que é a forma infectante do Strongyloides stercoralis.

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ano passado

Para o diagnóstico laboratorial da estrongiloidíase, podem ser utilizados métodos como o exame parasitológico de fezes, a técnica de Baermann-Moraes e a cultura de larvas. O princípio técnico dessas metodologias consiste na identificação das larvas do parasita Strongyloides stercoralis. Portanto, ao realizar o diagnóstico, é importante procurar pelas larvas filarioides no material fecal do paciente.

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há 2 anos

A estrongiloidíase é uma doença causada pelo parasita Strongyloides, que pode ser assintomática ou apresentar risco de vida. Para o diagnóstico laboratorial dessa doença, existem algumas metodologias que podem ser aplicadas. Uma das técnicas utilizadas é a pesquisa direta de larvas no material fecal, conhecida como método de Baermann-Moraes. Nesse método, uma amostra de fezes é colocada em um funil com água, permitindo que as larvas do parasita se movimentem para a parte inferior do funil, onde podem ser coletadas e identificadas. Outra técnica é a cultura de fezes em meio de ágar, conhecida como método de Harada-Mori. Nesse método, uma amostra de fezes é colocada em um meio de cultura específico para o desenvolvimento das larvas do Strongyloides. Após alguns dias, as larvas se desenvolvem e podem ser observadas ao microscópio. Além disso, também é possível realizar exames sorológicos, como o ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), que detecta a presença de anticorpos contra o parasita no sangue do paciente. Essa técnica é útil para identificar infecções passadas ou recentes. No diagnóstico laboratorial da estrongiloidíase, é importante procurar a forma parasitária conhecida como larva filarióide, que é a forma infectante do Strongyloides. Essas larvas são alongadas e possuem uma bainha externa. É fundamental ressaltar que o diagnóstico laboratorial deve ser realizado por profissionais de saúde capacitados, utilizando as técnicas adequadas e considerando o contexto clínico do paciente.

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