A ESF promove uma reorientação do modelo assistencial por meio da implementação de equipes multiprofissionais em unidades de saúde para atuarem não somente dentro das unidades de saúde, mas também nas casas e nas famílias dos pacientes, adentrando a realidade de sua população. Devido a essa cobertura domiciliar, e não somente dentro do serviço de saúde, a ESF tem sua abrangência de atuação no cuidado ao paciente de modo geograficamente limitado. Em outras palavras, é responsável pelo cuidado de um número definido de famílias em determinada área geográfica.

Devido a isso, o Ministério da Saúde estabeleceu, por meio da Política de Atenção Básica, todas as especificidades relacionadas à organização da ESF, desde atribuições, processos de trabalho, estrutura organizacional, entre outras. Portanto, as equipes de ESF têm em sua estrutura um número determinado de profissionais para dada população registrada.

As equipes realizam ações de promoção, prevenção, cura e reabilitação das doenças mais frequentes e a manutenção da saúde da comunidade com campanhas multiprofissionais que integram enfermagem, odontologia e encaminhamentos médicos em escolas, creches, acompanhamentos de pacientes acamados em suas casas pela equipe médica, de enfermagem ou odontologia, conforme avaliação realizada pelo enfermeiro. A necessidade da população é levantada pelos agentes comunitários em saúde (ACS), com o assistente social ou devido a demandas que surgem ao buscar a unidade.

Nesse contexto, imagine a situação a seguir.

Como você estruturaria a equipe de ESF em relação ao número de profissionais e à diversidade de atendimentos (tipos de profissionais)? Quantas equipes de ESF seriam necessárias?