(ENADE, PEDAGOGIA, 2008 – p. 12) Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um alu...
(ENADE, PEDAGOGIA, 2008 – p. 12) Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve. Essa professora sabe que: a) As relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras. b) As variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas. c) As variações da língua falada têm significados afetivos e culturais. d) A língua portuguesa escrita não é fonética. e) A correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável.
A resposta correta é a alternativa D) A língua portuguesa escrita não é fonética. A professora sabe que a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética não é invariável.
0
0
Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto
Compartilhar