A medida judicial privativa de advogado cabível para beneficiar o condenado é o habeas corpus. O habeas corpus é uma ação constitucional que tem como objetivo proteger o direito de locomoção do indivíduo, ou seja, garantir a liberdade de ir e vir. No caso em questão, o condenado teve o pedido de unificação das penas negado pelo juiz da execução, o que pode ter resultado em um aumento do tempo de cumprimento das penas. O habeas corpus pode ser impetrado sob o fundamento de que a negativa do pedido de unificação das penas viola o princípio da individualização da pena, previsto no artigo 5º, inciso XLVI, da Constituição Federal, que estabelece que as penas devem ser individualizadas de acordo com a gravidade do crime e as circunstâncias do condenado. O julgamento do habeas corpus compete ao tribunal competente para julgar o recurso ordinário em habeas corpus, que pode ser o Tribunal de Justiça do Estado ou o Tribunal Regional Federal, dependendo do caso.
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