Maria é portadora de deficiência visual e decidiu estudar para um concurso público municipal de sua cidade. De início, percebeu que não havia edita...

Maria é portadora de deficiência visual e decidiu estudar para um concurso público municipal de sua cidade. De início, percebeu que não havia edital disponibilizado em áudio ou Braille. Pediu, então, que uma amiga lesse o documento para ela. Após concluir a leitura do edital, Maria percebeu que não havia vagas reservadas às pessoas com deficiência.

Ao ligar para a banca responsável pelo concurso, Maria foi informada que, neste edital específico, não estavam sendo previstas vagas às pessoas com deficiência. Todos deveriam se inscrever para ampla concorrência. Nesse sentido, o órgão que abriu vagas para o concurso público feriu o princípio da:

Escolha uma opção:

a.

não discriminação, devido ao fato de o edital dizer explicitamente que pessoas com deficiência visual estão impossibilitadas de fazer a prova.

b.

proporcionalidade, uma vez que é direito legal reservar, proporcionalmente, o número de vagas e de aprovados às pessoas com deficiência.

c.

dignidade da pessoa humana, pois a falta de informações no edital levou Maria a ser reprovada no concurso público.

d.

igualdade, porque as vagas reservadas às pessoas com deficiência são ilegais, pois beneficiam um grupo em detrimento de outros.

e.

acessibilidade, dado que a falta de acesso ao edital impossibilitou que Maria soubesse o conteúdo que deveria estudar e, consequentemente, não foi aprovada.