“Outro espaço dessa fronteira de expansão era a Península Ibérica, submetida a partir de 711 pelos muçulmanos, que haviam atravessado Gibraltar, vindos do norte da África, e progrediam rapidamente rumo ao norte. Já em 997, Al-Mansur, grande líder muçulmano, atacou a Basílica de Santiago de Compostela. Desde 1063, o confronto entre cristãos e muçulmanos na Península Ibérica receberia, do papa Alexandre II, a chancela de Cruzada; a ela acorreriam normandos e borgonheses. Nessa Cruzada também participaram, intensa e decisivamente, os cavaleiros das Ordens Militares, compostas por monges-guerreiros, vinculados à Igreja, mas autorizados a pegarem em armas contra o “infiel” (como os cristãos chamavam os muçulmanos), como os Hospitalários e os Templários, além dos cavaleiros das ordens de Calatrava, Santiago e Avis, dentre outras”.
MAGNOLI, Demétrio (org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2006, p. 102.
A partir da leitura do excerto acima, podemos afirmar que:
Alternativas
Alternativa 1:
O excerto apresenta as Cruzadas como resultado de um processo de expansão dos muçulmanos.
Alternativa 2:
Os membros das ordens militares e religiosas não tiveram um papel importante no desenvolvimento das Cruzadas.
Alternativa 3:
Os conflitos entre cristãos e muçulmanos no Ocidente tiveram início a partir da invasão de forças cristãs em território islâmico.
Alternativa 4:
Aqueles que participaram das Cruzadas eram representantes da camada social que compunha a base da sociedade medieval, ou seja, os servos.
Alternativa 5:
As disputas na Península Ibérica tiveram um caráter essencialmente ideológico, caracterizadas pela publicação de textos que defendiam os pontos de vistas de ambas as tradições religiosas.
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