Carolina tem 11 anos e mora com a avó paterna, desde que os seus pais se separaram, há 6 anos. O pai e a mãe, depois da separação tumultuada, mudar...

Carolina tem 11 anos e mora com a avó paterna, desde que os seus pais se separaram, há 6 anos. O pai e a mãe, depois da separação tumultuada, mudaram-se para outros estados e pouco contato tiveram com a menina. O pai telefona 4/5 vezes no ano e sempre aparece no Natal com muitos presentes; quando está com ela, mantém um relacionamento amigável, como se fosse um parente muito distante. A mãe nunca mais viu a menina, apenas, conversa por telefone; passa muito tempo sem ligar, mas, às vezes, telefona várias semanas seguidas; manda, pelo correio, presentes para a Carolina na data de seus aniversários e no Natal. Dona Vanda, a avó, cuida de toda a educação da criança. Recentemente, a mãe voltou e quer ficar com a criança. O pai, quando soube, se contrapôs e quer levar Carolina para morar com ele. A avó não admite que retirem Carolina de sua casa, pois foi ela quem praticamente a criou. Neste cenário de brigas, discussões e ameaças, Carolina não quer mais ir à escola, por medo de ser raptada pelos pais e apresenta enurese noturna. A disputa pela guarda da criança vai para a justiça. Dona Vanda procura a psicóloga, sem o conhecimento dos pais da menina, pedindo um laudo psicológico. Considerando o caso apresentado, qual é a melhor alternativa para a psicóloga?

A psicóloga deve se recusar a emitir o laudo psicológico, pois não pode atender a avó sem o conhecimento dos pais da menina.
A psicóloga deve emitir o laudo psicológico, mas deve se limitar a descrever o quadro clínico da criança, sem emitir opinião sobre a disputa pela guarda.
A psicóloga deve emitir o laudo psicológico, mas deve se limitar a descrever o quadro clínico da criança e a opinião da criança sobre a disputa pela guarda.
A psicóloga deve emitir o laudo psicológico, descrevendo o quadro clínico da criança, a opinião da criança sobre a disputa pela guarda e a sua opinião técnica sobre a melhor solução para o caso.
a) A psicóloga deve se recusar a emitir o laudo psicológico, pois não pode atender a avó sem o conhecimento dos pais da menina.
b) A psicóloga deve emitir o laudo psicológico, mas deve se limitar a descrever o quadro clínico da criança, sem emitir opinião sobre a disputa pela guarda.
c) A psicóloga deve emitir o laudo psicológico, mas deve se limitar a descrever o quadro clínico da criança e a opinião da criança sobre a disputa pela guarda.
d) A psicóloga deve emitir o laudo psicológico, descrevendo o quadro clínico da criança, a opinião da criança sobre a disputa pela guarda e a sua opinião técnica sobre a melhor solução para o caso.