Para alterar o gênero e o nome no Registro Civil, Gabriela deve seguir as orientações legais estabelecidas pela Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015/73) e pela Resolução nº 1.955/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM). De acordo com a Resolução do CFM, é necessário que a pessoa interessada em realizar a mudança de gênero e nome apresente um laudo médico que ateste a transexualidade ou a disforia de gênero. Esse laudo deve ser emitido por um profissional de saúde habilitado e deve conter informações sobre o diagnóstico, o tratamento realizado e a evolução do quadro clínico. Já a Lei de Registros Públicos estabelece que a alteração do nome e do gênero no registro civil pode ser feita por meio de um processo judicial ou administrativo. No processo judicial, a pessoa interessada deve apresentar uma petição ao juiz, acompanhada do laudo médico e de outros documentos que comprovem a necessidade da mudança. Já no processo administrativo, a alteração pode ser feita diretamente no cartório de registro civil, desde que a pessoa apresente os mesmos documentos exigidos no processo judicial. Em ambos os casos, é importante destacar que a mudança de nome e gênero no registro civil é um direito garantido por lei e que não pode ser negado pelo cartório ou pelo juiz.
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