Agostinho e Tomás de Aquino foram dois importantes filósofos cristãos que contribuíram para a ética e a moral cristã. Agostinho acreditava que a beatitude do homem só poderia ser encontrada em Deus e que o homem precisava viver de acordo com a hierarquia da ordem divina. Ele defendia que tudo o que Deus criou era bom, mas o mal quebrou a hierarquia da ordem divina. Portanto, viver eticamente e moralmente de acordo com a ordem divina era necessário para que o homem alcançasse a beatitude. O amor era a base dos princípios ético-morais de Agostinho e precisava ser ordenado de acordo com o que Deus estabeleceu. A estrutura de uti-frui era fundamental para a construção ético-moral de Agostinho, e toda moralidade estava ligada ao dever de buscar a verdadeira felicidade. A questão moral estabelecida pelo filósofo era saber o que precisava ser amado, e a ordem do amor era o que redirecionava o homem, sendo esse amor que colocava o homem na "ordem divina". Já Tomás de Aquino acreditava que a união do corpo e da alma formava a identidade e a dignidade de uma pessoa. Ele também acreditava que somente por meio do exercício da razão humana, combinado com a revelação divina, o homem poderia alcançar a perfeição das virtudes. Para Aquino, a fé e a razão estavam unidas e não podiam se contradizer, pois sempre estavam direcionadas a Deus.
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