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CASO foram casados a por 10 anos e tiveram 2 filhos, hoje com 6 e 8 anos de idade. Estão separados conjugalmente há 8 meses. À época, firmaram acor...

CASO foram casados a por 10 anos e tiveram 2 filhos, hoje com 6 e 8 anos de idade. Estão separados conjugalmente há 8 meses. À época, firmaram acordo em que ficou estabelecido que a visitação dos filhos ao pai seria nos fins de semana, quinzenalmente. Após determinado período em que as visitas se deram regularmente, a Sra.Y não permite mais que os filhos continuem indo à casa do pai e requer judicialmente a suspensão das visitas, alegando que o pai havia infringido maus-tratos ao filho caçula: o menino não queria almoçar, o pai o teria forçado a comer, a criança teria vomitado e o pai o obrigou a comer o próprio vômito. Registrou, ainda, que o pai mora com um amigo que teria agressivamente pego o menino pelo braço, deixando hematomas no mesmo. O Sr.X, em suas alegações iniciais, afirma que a citada situação, na realidade, não teria ocorrido e que a Sra.Y estaria distorcendo os fatos para impedir a sua convivência com os filhos, por estar ressentida com a separação conjugal. Tendo por referência a noção da diferença entre conjugalidade e parentalidade, assinale a alternativa correta e justifique sua resposta de acordo com as discussões realizadas em aula. Com base no caso acima citado, poder-se-ia aplicar: a) Guarda unilateral. b) Guarda alternada. c) Guarda compartilhada. d) Destina a criança para adoção. e) Destina a criança para a avó.

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Com base no caso apresentado, poderia ser aplicada a guarda compartilhada, que é a modalidade de guarda em que ambos os pais têm o direito e o dever de cuidar dos filhos, mesmo após a separação conjugal. A guarda compartilhada é uma forma de garantir a convivência equilibrada dos filhos com ambos os pais, permitindo que eles participem igualmente da vida dos filhos, mesmo após a separação. Essa modalidade de guarda é recomendada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e deve ser aplicada sempre que possível, desde que os pais estejam de acordo e que a convivência entre eles seja saudável para a criança. No caso em questão, a suspensão das visitas do pai pelos motivos alegados pela mãe pode prejudicar a convivência dos filhos com o pai, o que não é recomendado. É importante que a situação seja avaliada com cuidado, para que sejam tomadas as medidas necessárias para garantir a segurança e o bem-estar das crianças, sem prejudicar a convivência com o pai.

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