a. Zimerman (1999) aponta algumas características comuns em quadros histéricos, que incluem: 1. Conversão de conflitos psíquicos em sintomas físicos, como paralisias, cegueira, surdez, entre outros; 2. Busca por atenção e reconhecimento, muitas vezes através de comportamentos dramáticos e exagerados; 3. Tendência a idealizar e desvalorizar pessoas e situações, alternando entre sentimentos de amor e ódio. b. Zimerman (1999) propõe algumas técnicas para direcionar a atividade interpretativa em pacientes histéricos, que incluem: 1. Confrontação: consiste em confrontar o paciente com suas contradições e inconsistências, buscando que ele reconheça seus conflitos internos; 2. Imaginária dramatização verbal: consiste em pedir ao paciente que descreva uma cena imaginária, que pode ser uma situação de conflito ou um desejo reprimido, e interpretar as emoções e fantasias que surgem durante a descrição; 3. Trabalho com as funções conscientes do ego do paciente: consiste em ajudar o paciente a desenvolver sua capacidade de reflexão e auto-observação, para que ele possa compreender melhor seus próprios processos mentais; 4. Trabalho no funcionamento psíquico do paciente partindo de uma dissociação para a unificação: consiste em ajudar o paciente a integrar aspectos dissociados de sua personalidade, como emoções conflitantes ou traumas reprimidos, para que ele possa ter uma visão mais coerente de si mesmo.
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