A artista brasileira Rosana Paulino trabalha com diferentes técnicas para abordar questões que se relacionam com seu universo pessoal e com temáticas sociais relacionadas à violência, ao racismo, sexualidade e feminilidade. Exemplo importante é a obra Parede da memória, 1994-2015. Instalação com fotografias impressas em almofadinhas. Tecido, microfibra, xerox, linha de algodão e aquarela 8,0 x 8,0 x 3,0 cm cada elemento.
De acordo com QUINTELLA:
As peças se assemelham aos patuás - amuletos utilizados por alguns praticantes do candomblé. Usualmente confeccionados com tecidos da cor correspondente a cada orixá, os patuás são trouxinhas que carregam ervas ou outras substâncias com a finalidade de proteger aqueles que os portam. Aqui, no entanto, a função do amuleto é deslocada. O que confere proteção não é alguma matéria ou elemento da natureza, mas a própria reconfiguração dessas imagens, na busca por compor uma memória coletiva.
Com base nessas afirmativas e informações, assinale a alternativa correta.
O principal assunto da instalação é a religiosidade de matriz africana e a artesania afro-brasileira.
A objetificação das pessoas na obra é uma forma de a artista homenagear sua ancestralidade negra e sua religiosidade
A artista usa o seu trabalho para falar exclusivamente das suas relações familiares e da sua religiosidade de matriz africana.
Na instalação ''Parede de Memória'', a artista utiliza a materialidade para fazer referência à memória coletiva e à história do povo negro
A repetição dos objetos (patuás) na instalação não é intencional, mas resultado da quantidade de pessoas que participaram da obra
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